quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Excesso de fast food pode prejudicar a fertilidade, diz estudo

Excesso de fast food pode prejudicar a fertilidade, diz estudo




Pacientes com acompanhamento nutricional duplicam as chances de engravidar Foto: Getty Images
Pacientes com acompanhamento nutricional duplicam as chances de engravidar
Foto: Getty Images


Que consumir pizza, hambúrguer e frituras pode gerar alguns quilinhos a mais, você sabe. Mas de acordo com uma pesquisa, fast food em excesso também pode interferir no sonho de ter filhos. Estudos desenvolvidos no Instituto Sapientiae, em São Paulo, revelam que pacientes submetidas a um acompanhamento nutricional – e que modificaram seus hábitos alimentares durante o tratamento de fertilização – duplicaram suas chances de engravidar.
Com os homens, a mudança também é positiva. A produção de esperma foi maior para os que reduziram drasticamente o consumo de fast food. Isso porque o consumo de alimentos integrais, frutas e vegetais, os nutrientes e vitaminas antioxidantes proporcionam melhorias ao metabolismo e isso traz resultados efetivos ao tratamento.
“Como a rotina das grandes cidades é muito agitada, o hábito de almoçar nas redes de fast food, consumindo lanches incrementados com carne em dose dupla, maionese e bacon, acompanhados de batatas fritas e refrigerante, já foi incorporado por muitos jovens e adultos. Além dos inúmeros estudos comprovando os malefícios à saúde como um todo – principalmente em relação à saúde do coração, obesidade e diabetes – há evidências do prejuízo causado em quem quer ter um filho”, diz Gabriela Halpern, nutricionista do Fertility – Centro de Fertilização Assistida e pesquisadora do Instituto Sapientiae.
Estudos realizados na Universidade de Oxfordmostram que 36% dos homens avaliados com problemas de fertilidade são obesos e 20% têm sobrepeso. Mais do que isso: há projeções de que 23% dos garotos e 37% das meninas que hoje têm entre 11 e 15 anos serão obesos em 2050. Essa realidade do Reino Unido também é encontrada em outras partes do mundo onde a obesidade passou a ser encarada como um problema de saúde pública, como Estados Unidos e Brasil.

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