sábado, 26 de janeiro de 2013

Cirurgia plástica estética cresce 97% nos últimos 4 anos, segundo pesquisa

 
De acordo com pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e outras entidades, o Brasil realizou 905.124 procedimentos cirúrgicos estéticos em 2011, ocupando o 2° lugar do ranking mundial de países que mais realizam cirurgias plásticas.  O País é o único da América do Sul na lista e ficou atrás apenas dos Estados Unidos que contabilizaram 1.094.146 cirurgias no mesmo período.    

A lipoaspiração foi a cirurgia mais popular entre os brasileiros em 2011 e teve um crescimento de 129% nos últimos quatro anos contabilizando 211.108 procedimentos realizados. Aumento de mamas (148.962) e Abdominoplastia (95.004) ocuparam o segundo e terceiro lugar respectivamente, enquanto a grande novidade ficou por conta da Blefaroplastia que apesar de ocupar o 4° lugar no ranking teve um aumento de 120% no período, crescimento similar ao da lipoaspiração. Outra dado que aponta para as mudanças na preferência brasileira foi o aumento de 367% na gluteoplastia (colocação de prótese nos glúteos) que passou de 5.591 para 21.452 no mesmo período. 

Segundo o presidente da SBCP, Dr. José Horácio Aboudib, essa elevação de aproximadamente 100% no número de plásticas nos últimos quatro anos representa um avanço muito grande para a especialidade, que já é considerada uma das mais importantes mundialmente. “Quantitativamente os EUA tiveram um número de cirurgias superior ao do Brasil, no entanto se levarmos em consideração a população total dos dois países, veremos que o número de cirurgias per capita em ambos é muito próximo, apesar do poder aquisitivo dos americanos ser muito superior”, afirma o Dr. Aboudib.  

Além disso, segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Brasil possui cerca de um cirurgião plástico para cada 44 mil habitantes, número que já supera o de cirurgiões plásticos por habitante nos Estados Unidos. 

Pensando no interesse da população pela cirurgia plástica, a SBCP faz um alerta sobre a importância da escolha de um profissional especializado para evitar erros durante o procedimento. De acordo o Dr. Aboudib, o primeiro passo é ficar atento se o cirurgião é especialista em cirurgia plástica e se tem o título em sua especialidade.  Os médicos que compõem a Sociedade têm em seu currículo uma formação de cerca de 11  anos, que somam a Faculdade de medicina (6 anos), residência em Cirurgia Geral (2 anos), e residência em cirurgia plástica (3 anos). Além disso, para obter o título de especialista, é preciso aprovação em uma prova oficial aplicada pela associação da especialidade.
 
Sobre a SBCP
Composta por 5200 membros cadastrados, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é uma entidade médica sem fins lucrativos, que zela pela capacitação profissional de cirurgiões plásticos no Brasil e pela regulamentação de práticas envolvendo a especialidade. 
Além disso, a Sociedade tem como vocação dar auxílio à população em geral com ações humanitárias e de caráter social e ser fonte de informação segura para esclarecimento à sociedade.
 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A onda Fitness e a Estética Corporal


Quando falamos em estética corporal alguns fatores devem ser prioritariamente analisados. O primeiro é o grau de massa muscular do indivíduo que busca melhora da estética corporal e o segundo é o seu teor de gordura.

E por que disso?

         Porque a estética corporal esta intimamente associada à definição muscular, ou seja, a capacidade da musculatura corporal aparecer quando o indivíduo esta vestindo poucas roupas, como por exemplo, na praia ou piscina.

         Mesmo que um indivíduo tenha um bom ou ótimo desenvolvimento muscular este não apresentará definição muscular (isto é, estética corporal) se o teor de tecido adiposo subcutâneo (camada de gordura que fica acima da musculatura) for muito alto. Nesta situação, a camada de gordura “mascara” a massa muscular, impedindo a definição.

         Por outro lado, se o teor de gordura subcutânea for pequeno, permitindo boa visualização do tecido muscular, mas este tecido apresentar baixo desenvolvimento, isto é, baixo teor de hipertrofia, não haverá “volumes musculares” significativos para serem mostrados. Esta condição também diminui o grau de definição muscular.
      Quando nós educadores físicos trabalhamos a estética corporal, dentre vários fatores intervenientes, devemos analisar alguns aspectos morfológicos do nosso cliente. Além das mudanças corporais que ele nos pede para que venhamos a executar no treinamento (estes serão os objetivos do nosso treino) devemos também analisar a sua estrutura morfológica atual, como:

Grau de hipertrofia muscular
       Geneticamente alguns indivíduos são bem dotados e sem treinamento físico específico já apresentam um razoável a elevado volume muscular. Caso o Objetivo deste cliente seja hipertrofia muscular (aumento do volume muscular corporal) está poderá ser potencializada devido a uma genética favorável, normalmente diminuindo tempo necessário de treinamento para obter bons resultados (em um ano ou menos já são obtidos ótimos resultados de hipertrofia). Caso contrário, o seu cliente apresente um teor de massa muscular baixo este, provavelmente, não possui uma genética favorável ao ganho de massa muscular, fato este, que determinará um tempo maior de treinamento para aumento do volume muscular (normalmente será necessário mais de um ano de treinamento).

Fonte: http://www.treinoemfoco.com.br/textos-tecnicos/a-onda-fitness-e-a-estetica-corporal/