Elas podem
aparecer em nosso corpo por muitas razões, seja por meio de
procedimentos cirúrgicos, machucados, cortes ou arranhões. Dificilmente
uma pessoa passa a vida sem ter uma marca de cicatriz no corpo. Você
sabe como cuidar da área que sofreu um trauma depois que ela é atingida?
O
processo de cicatrização acontece quando o corpo humano estimula a
reparação de um tecido traumatizado após a morte de suas células. De
acordo com o cirurgião plástico da Estética Los Angeles, Dr. Robson
Bueno Netto, o corpo estimula os fibroblastos a produzirem mais colágeno
para regenerar o tecido danificado. “O tecido da cicatriz nunca se
igualará ao tecido normal, porém alguns procedimentos podem ser feitos
para amenizar e suavizar a aparência das marcas”, diz.
A cicatriz possui uma evolução natural.
No período de dois a seis meses, ela se encontra no estágio de
maturação e possui o aspecto de pele sobressaltada e avermelhada. De
seis a 12 meses, o tecido se estabiliza e as características da cicatriz
têm uma definição. Cada organismo reage de uma maneira diferente, sendo
que algumas cicatrizes podem sofrer variações. “Queloides e cicatrizes
hipertróficas podem aparecer em alguns casos”, conta o cirurgião. A
cicatriz hipertrófica é caracterizada pelo seu crescimento respeitar os
limites da ferida inicial. Já o queloide invade o espaço do trauma do
tecido e ultrapassa o limite da cicatriz, seu crescimento é contínuo e
não atinge a estabilização.
Para
obter uma boa cicatrização é preciso se alimentar bem, praticar
atividade física e evitar o uso de cigarros. ”A nicotina dificulta a
distribuição de oxigênio para as células, o que causa a perda da
vitalidade do tecido e prejudica o processo de cicatrização”, afirma Dr.
Robson. Alguns tratamentos são indicados para cicatrizes maiores e mais
aparentes. A betaterapia, utilizada principalmente após cirurgias de
paciente que já tem histórico de queloide, acontece a partir de um tipo
de radiação
capaz de anular a proliferação anormal de células colágenas. Já a
injeção de corticoide, que funciona com a aplicação da substância, tem
objetivo de estimular a regressão do tecido. Os tratamentos térmicos
(lasers e crioterapia) também atuam para deixar a pele com melhor
aparência.
De dentro para fora
Estria
também é um tipo de cicatriz. Caracterizada pelo rompimento de fibras
elásticas presentes na pele, ela é resultado de um trauma interno. A
prevenção inicia a partir da hidratação tanto da pele quanto do corpo.
Após o seu aparecimento, alguns procedimentos são indicados para o
tratamento. O laser estimula a retração da pele e do colágeno, o que
ajuda a eliminar a cor avermelhada da estria e melhora seu aspecto.
A
carboxiterapia, apesar de mais dolorida, é um tratamento rápido.
Trata-se da aplicação de CO2 na estria para estimular a oxigenação dos
tecidos e ajudar a diminuir e dissolver as rupturas das células da pele.
“Vale ressaltar que, independente da cicatriz, mantê-la protegida do sol é fundamental para que os tratamentos sejam eficientes e apresentem o melhor resultado”, alerta Dr. Robson.
Fonte: http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?id=24122&op=saude
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