terça-feira, 2 de outubro de 2012

Você sabe cuidar da sua cicatriz?

Elas podem aparecer em nosso corpo por muitas razões, seja por meio de procedimentos cirúrgicos, machucados, cortes ou arranhões. Dificilmente uma pessoa passa a vida sem ter uma marca de cicatriz no corpo. Você sabe como cuidar da área que sofreu um trauma depois que ela é atingida?
O processo de cicatrização acontece quando o corpo humano estimula a reparação de um tecido traumatizado após a morte de suas células. De acordo com o cirurgião plástico da Estética Los Angeles, Dr. Robson Bueno Netto, o corpo estimula os fibroblastos a produzirem mais colágeno para regenerar o tecido danificado. “O tecido da cicatriz nunca se igualará ao tecido normal, porém alguns procedimentos podem ser feitos para amenizar e suavizar a aparência das marcas”, diz.
A cicatriz possui uma evolução natural. No período de dois a seis meses, ela se encontra no estágio de maturação e possui o aspecto de pele sobressaltada e avermelhada. De seis a 12 meses, o tecido se estabiliza e as características da cicatriz têm uma definição. Cada organismo reage de uma maneira diferente, sendo que algumas cicatrizes podem sofrer variações. “Queloides e cicatrizes hipertróficas podem aparecer em alguns casos”, conta o cirurgião. A cicatriz hipertrófica é caracterizada pelo seu crescimento respeitar os limites da ferida inicial. Já o queloide invade o espaço do trauma do tecido e ultrapassa o limite da cicatriz, seu crescimento é contínuo e não atinge a estabilização.
Para obter uma boa cicatrização é preciso se alimentar bem, praticar atividade física e evitar o uso de cigarros. ”A nicotina dificulta a distribuição de oxigênio para as células, o que causa a perda da vitalidade do tecido e prejudica o processo de cicatrização”, afirma Dr. Robson. Alguns tratamentos são indicados para cicatrizes maiores e mais aparentes. A betaterapia, utilizada principalmente após cirurgias de paciente que já tem histórico de queloide, acontece a partir de um tipo de radiação capaz de anular a proliferação anormal de células colágenas. Já a injeção de corticoide, que funciona com a aplicação da substância, tem objetivo de estimular a regressão do tecido. Os tratamentos térmicos (lasers e crioterapia) também atuam para deixar a pele com melhor aparência.
De dentro para fora
Estria também é um tipo de cicatriz. Caracterizada pelo rompimento de fibras elásticas presentes na pele, ela é resultado de um trauma interno. A prevenção inicia a partir da hidratação tanto da pele quanto do corpo.  Após o seu aparecimento, alguns procedimentos são indicados para o tratamento. O laser estimula a retração da pele e do colágeno, o que ajuda a eliminar a cor avermelhada da estria e melhora seu aspecto.
A carboxiterapia, apesar de mais dolorida, é um tratamento rápido. Trata-se da aplicação de CO2 na estria para estimular a oxigenação dos tecidos e ajudar a diminuir e dissolver as rupturas das células da pele. “Vale ressaltar que, independente da cicatriz, mantê-la protegida do sol é fundamental para que os tratamentos sejam eficientes e apresentem o melhor resultado”, alerta Dr. Robson.

Fonte: 
http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?id=24122&op=saude


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