segunda-feira, 4 de maio de 2015

Calvície feminina: conheça os primeiros sinais e os tratamentos disponíveis



Velha conhecida dos homens, a calvície também ameaça a vaidade feminina. De acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo, 50% das mulheres têm alguma queixa relacionada à queda de cabelos. E a calvície propriamente dita, que é uma rarefação aguda dos fios, atinge 5% da população feminina. "Sempre tive pouco cabelo mas, na fase adulta, percebi que o couro cabeludo estava mais visível, com uma transparência que me incomodava tanto que comecei a usar penteados para disfarçar", conta Kátia Leite Santos, 27 anos, comissária de bordo.

O primeiro passo para tratar o problema é distinguir queda excessiva de calvície. "A queda comum se evidencia com a perda de mais de 120 fios por dia. Isto pode ser perceptível quando a pessoa encontra mais de seis fios no travesseiro ou começa a ver fios sobre o computador ou na comida, por exemplo", explica o médico Valcinir Bedin, Presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo. E continua: "Já a calvície é progressiva, começa normalmente na adolescência ou no começo da fase adulta [por volta dos 20 anos] e se manifesta com uma rarefação no topo da cabeça, sem fios visíveis caindo", afirma o dermatologista, especializado em cabelos.

A etapa seguinte é obter um diagnóstico correto, que só pode ser feito por um especialista e mediante uma série de exames de sangue e, em alguns casos, com biópsia do couro cabeludo. "Um exame clínico não é suficiente para se chegar a um diagnóstico correto", diz Bedin.

Causas da calvície
O que causa o problema pode ter diversas origens, como explica o cirurgião Thiago Bianco Leal, especializado em transplante folicular e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. "Fatores como genética, alterações hormonais, inflamações no couro cabeludo e dietas com baixa proteína têm relação direta com a calvície", afirma o médico.

O segredo para um tratamento de sucesso é não perder tempo. "Existem métodos de cura eficazes e, quanto antes forem feitos, maior a possibilidade de êxito. A maioria das mulheres responde bem a tratamentos orais, um bom médico pode resolver 90% dos casos, sem transplante", afirma Valcinir Bedin. Seja qual for o tratamento, os resultados começam a aparecer a partir de um mês depois.

"Meu caso era de alopecia androgenética. Optei por tratar com micropigmentação, que resolveria meu problema rápido. A diferença de cor entre meu cabelo e o couro cabeludo foi diminuindo e trazendo uma sensação de contentamento. Notei diferença já na primeira aplicação e, a cada sessão, aumentava meu nível de felicidade, assim como minha autoestima, que consegui recuperar", declara a comissária Kátia Leite.

Os tratamentos e alternativas disponíveis, de acordo com a causa que levou à calvície:

  • Eletrônicos:

- Desincruste: feito com um aparelho que emite uma pequena corrente elétrica, ele é aplicado com uma gaze e serve para limpar o couro cabeludo;
- Laser: assim como o aparelho de LED, o laser serve para estimular o crescimento dos fios, pois tem ação anti-inflamatória; e,
- Micropigmentação capilar: definitiva, camufla a calvície escurecendo o couro cabeludo por meio da aplicação de pigmentos específicos que produzem a ilusão de maior densidade capilar. O resultado fica bastante natural.
  • Transplante;
  • Prótese Capilar;
  • Via oral;
  • Injetável;


Fonte: http://mulher.uol.com.br/beleza/noticias/redacao/2015/01/22/calvicie-feminina-conheca-os-primeiros-sinais-e-os-tratamentos-disponiveis.htm

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